Um dos mais aguardados prêmios literários do país teve seu resultado divulgado na última quarta-feira. A pernambucana multipremiada Micheliny Verunschk levou mais um, vencedora na categoria Contos, com “Desmoronamentos”, publicado pela Martelo Editorial. Luciana Hidalgo levou o melhor romance, com “Penélope dos Trópicos”, pela Editora do Silvestre, e Jacyntho José Lins Brandão o de poesia, com “Harsíese” pela Patuá.
A Fundação Biblioteca Nacional divide o prêmio em 10 categorias, com um premiado em cada: além de Contos, foram selecionadas obras nas categorias de Poesia, Romance, Tradução, Literatura Infantil, Literatura Juvenil, Ensaio Literário, Ensaio Social, Histórias de Tradição Oral e Projeto Gráfico. A FBN divulga os três mais bem colocados em cada categoria. Dos 30 livros mencionados, três foram da Companhia das Letras. A Cepe está no grupo das editoras que receberam duas menções, ao lado da Martelo, Record e Perspectiva. Tiveram uma obra citada, na lista, as editoras Abacatte, Alameda, Biblioteca Azul, Corsário-Satã, Dantes, Elo, Editora do Silvestre, Editora 34, EDUSP, José Olympio, MINA, Mondrongo, Nara Roesler, Patuá, Rocco, Todavia, Ubu, UK’a e Unifesp.
Embora a diversidade seja grande, nota-se a concentração geográfica que reflete o mercado editorial. Nesse grupo que inclui os três primeiros lugares nas categorias, a maioria das editoras (13) tem sede em São Paulo. Outras 7 ficam no Rio de Janeiro. Uma editora mineira completa a localização majoritária no Sudeste. De fora da região, há duas do Nordeste – Pernambuco e Bahia – e uma do Centro-Oeste, de Goiás.
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