O novo ano veio repleto de boas promessas para os apreciadores de uma leitura no Brasil

O novo ano veio repleto de boas promessas para os apreciadores da melhor literatura no Brasil. E são promessas que efetivamente se concretizarão, porque estão associadas com o planejamento e o cronograma de traduções, edições e lançamentos regulares das principais editoras em atividade no País. Já desde as primeiras semanas do ano essas novidades estarão aportando nas livrarias.

É o caso de Tomás Nevinson, o último romance do espanhol Javier Marías, falecido em setembro de 2022, obra de fôlego, de 656 páginas, que a Companhia das Letras distribuirá em meados de fevereiro, e que já se encontra em pré-venda. A Companhia das Letras, por sinal, é sempre uma das casas editoriais com mais novidades de peso, até porque tem em seu catálogo dezenas de expoentes internacionais, muitos deles ganhadores de Prêmio Nobel.

Por falar em Nobel, o vencedor de 2023, o norueguês Jon Fosse, é citado mais de uma vez, porque terá novas obras chegando tanto pela Fósforo, que já o edita no País, quanto pela Zain. De outra parte, o igualmente norueguês Karl Ove Knausgård, mundialmente famoso pela série Minha Luta, terá seu novo e aguardado romance lançado no Brasil pela Companhia das Letras.

Em âmbito local e regional, destaque para os novos livros do escritor José Alberto Wenzel e do jornalista Benno Bernardo Kist, que serão lançados pela Editora Gazeta. Boas leituras!

O que vem por aí

1. A casa de barcos, do norueguês Jon Fosse, pela editora Fósforo
2. Quatro marchas, de Rudinei Kopp, pela Editora Gazeta
3. Solenoide, do romeno Mircea Cărtărescu, pela editora Mundaréu
4. Que me chamem Gantenbein, do suíço Max Frisch, pela Estação Liberdade
5. Biografia de um olho, do palestino Ibrahim Nasrallah, pela Editora Tabla
6. Kibogo, da ruandesa Scholastique Mukasonga, pela Editora Nós
7. Sultanas esquecidas, da marroquina Fatima Mernissi, pela Editora Tabla
8. Hotel Íris, da japonesa Yoko Ogawa, pela Estação Liberdade
9. Em agosto nos vemos, do colombiano Gabriel García Márquez, pela Record
10. Peter e Lis: quando era proibido falar a própria língua, de Benno Bernardo Kist, pela Editora Gazeta
11. O labirinto dos desgarrados: o Ocidente e seus adversários, do libanês Amin Maalouf, pela Vestígio
12. A invenção da viagem, da colombiana Juliana González-Rivera, pela Editora Relicário
13. Os livros de Jacó, da polonesa Olga Tokarczuk, pela Editora Todavia
14. Linha de cor, da italiana Igiaba Scego, pela Editora Nós
15. Stella Maris, do libanês Elias Khoury, pela Editora Tabla
16. Os afegãos, da norueguesa Åsne Seierstad, pela Record
17. Manhã e noite, do norueguês Jon Fosse, pela Zain
18. Leopoldina, de Mary Del Priore, pela Editora José Olympio
19. Vida Nova: a história do sanatório Kaempf, de José Alberto Wenzel, pela Editora Gazeta
20. Tomás Nevinson, do espanhol Javier Marías, pela Companhia das Letras
21. Estrela da manhã, do norueguês Karl Ove Knausgård, pela Companhia das Letras
22. Tenebrosa água, de Thiago de Mello, pela Editora Global
23. Para Isabel: uma mandala, do italiano Antonio Tabucchi, pela Estação Liberdade
24. A nação das plantas, do italiano Stefano Mancuso, pela Ubu