Bienal do Livro Bahia terá mais 170 autores e nomes como Daniela Mercury e Scholastique Mukasonga

No total, 80% dos convidados da programação cultural serão naturais da Bahia; evento será realizado entre os dias 26 de abril e 1º de maio, no Centro de Convenções Salvador

Bienal do Livro Bahia divulgou nesta quarta-feira (27) sua programação principal e completa. Entre os convidados estão autores internacionais, como Abdi Nazemian e Scholastique Mukasonga; alguns dos principais expoentes da literatura brasileira contemporânea, como Itamar Vieira Jr, Pedro Rhuas, Paula Pimenta, Jeferson Tenório, Alinei Bei, Socorro Acioli e Thalita Rebouças; além de celebridades como Daniela Mercury, Bruna Lombardi e Zélia Duncan.

Ao todo, serão mais de 170 autores, personalidades e artistas que produzirão mais de 100 horas de conteúdo para todos os públicos, em três diferentes espaços da programação cultural oficial: Café Literário, Arena Jovem e Espaço Infantil. O evento será realizado entre os dias 26 de abril e 1º de maio, no Centro de Convenções Salvador (Av. Octávio Mangabeira, 5.490, Boca do Rio – Salvador / BA).

Desde o dia 26 de março, os ingressos para a Bienal do Livro Bahia 2024 já podem ser adquiridos, antecipadamente, por meio do site oficial do evento: www.bienaldolivrobahia.com.br. A entrada inteira custa R$ 30, enquanto a meia entrada tem o valor de R$ 15. Durante os dias do evento, de 26 de abril e 1º de maio, haverá também bilheteria física no próprio Centro de Convenções Salvador.

Depois de retomar a sua periodicidade habitual em 2022, essa edição chega com o intuito de consolidar o evento como um dos maiores encontros de cultura e literatura do Brasil e o principal da região Nordeste. Mais de 200 marcas expositoras já estão confirmadas, inclusive quatro das principais editoras do país: Companhia das Letras, HarperCollins Brasil, Rocco e Globo Livros, que levarão para os estandes seus principais títulos, lançamentos e ações especialmente pensadas para o público baiano.

Este ano, a presença do público deve superar a edição anterior, quando o evento alcançou a marca de 90 mil visitantes, sendo 20 mil em um único dia. Pensando na inclusão da participação dos deficientes auditivos, todos os painéis e debates terão tradução em libras. Além disso, todas as áreas serão adaptadas para receber cadeirantes, inclusive as salas de conteúdo, o que garante ainda mais acessibilidade.

A Bienal do Livro Bahia é apresentada pelo Governo do Estado da Bahia e pela Prefeitura Municipal de Salvador. Ela conta, ainda, com os patrocínios do Itaú e da BIC, os apoios do Salvador Shopping e da Rede Bahia, além do apoio institucional do Sindicato dos Editores de Livros (Snel). A realização e a organização são da GL events Exhibitions – divisão da multinacional francesa GL events, a mesma organizadora da Bienal do Livro Rio.

As Histórias que a Bahia Conta

Com o tema As Histórias que a Bahia Conta, a edição 2024 da Bienal do Livro Bahia terá a presença de pelo menos um participante baiano em todos os painéis, mesas de debates e demais atividades, seja um autor, uma personalidade ou um mediador. No total, 80% dos convidados da programação cultural serão naturais da Bahia.

“A Bahia sempre esteve na vanguarda dos acontecimentos históricos, em termos políticos, sociais e culturais. Não somente no decorrer dos últimos cinco séculos, mas, sobretudo, nos dias de hoje, com as aspirações e valores que irão se refletir no futuro. São histórias de liberdade, luta antirracista, igualdade, diversidade e reinvenção artística e cultural, as quais servem de referência para a contínua formação da identidade nacional”, diz a comunicação da Bienal.

Nesse contexto, a Bienal do Livro Bahia se afirma como um espaço de celebração da representatividade. Compondo as mesas de debates, haverá mais de 60% de mulheres, diversos autores negros e negras, autores LGBTQIAP+ e representantes dos povos indígenas.

“Essa representatividade faz com que a Bienal Bahia seja um evento de grande importância para o fomento da cultura de um estado que é tão importante para o Brasil, assim como uma oportunidade para aproximar os leitores do universo dos livros. A Bienal nos apresentará uma programação bastante diversa, rica, plural e propositiva de novas ideias, como é a própria Bahia. É um evento com identidade e personalidade próprias, que cresce cada vez mais”, afirma Tatiana Zaccaro, diretora da GL events Exhibitions, em nota.

Mais de 200 marcas vão ter estandes posicionados no Centro de Convenções | © GL Events

Mais de 200 marcas vão ter estandes posicionados no Centro de Convenções | © GL Events

Players do mercado editorial

Entre as novidades desta edição está a presença de quatro das maiores editoras do país, que farão suas estreias no evento: Companhia das Letras, Rocco, HarperCollins Brasil e Globo Livros. Elas se juntam a outras empresas do segmento literário, como a Cortez, a Mostarda e a Malê, entre outras, que retornam à Bienal após a ótima repercussão e o sucesso de vendas alcançados na edição anterior.

A chegada dessas quatro grandes marcas posiciona a Bienal Bahia como um evento literário nacional, e não mais regional. Tal chancela do mercado tem origem na demanda do próprio público baiano, já que o comparecimento das citadas editoras vem em resposta aos inúmeros pedidos dos leitores.

Bruno Zolotar, gerente comercial e de marketing da Rocco, lembra que “Salvador é uma das maiores cidades do país, com público ávido, e já era mais do que hora de atender ao pedido dos leitores na região e ter um estande próprio no evento. Além da oportunidade de venda, a Bienal é um momento único que traz a possibilidade de reforçar a relação que temos com os nossos fãs e leitores”.

Leonora Monnerat, diretora executiva da editora HarperCollins Brasil, declara: “Queremos, cada vez mais, que a Harper esteja próxima dos leitores e que eles possam conhecer as nossas histórias, então é importante participar de grandes eventos do mercado e promover mais encontros”.

Já Max Santos, coordenador de eventos da Companhia das Letras, aponta que a editora possui um público muito fiel e expressivo fora do eixo Sudeste e se dedica a levar seus autores para eventos nos mais diversos estados. “A editora segue acreditando no potencial da Bienal do Livro Bahia e, para esta edição, terá um estande próprio, com grande destaque para a Seguinte e para a coleção Heartstopper, um sucesso que teve o 5º volume lançado recentemente e que inspirou a série homônima da Netflix”, disse ele.

Por sua vez, Mauro Palermo, diretor da Globo Livros, conta que a montagem do estande na Bienal Bahia é a concretização de um plano antigo de levar a marca para grandes eventos fora do eixo Rio-São Paulo. ”Decidimos tirar essa ideia do papel com a Bienal da Bahia deste ano. Estamos muito ansiosos para conhecer ainda mais a comunidade leitora do Nordeste, que já é tão presente nas nossas redes sociais. Com essa participação, queremos abrir as portas para mais encontros literários fora do Sudeste”, destacou.

Espaços ampliados

Pensada para todos os públicos, a programação cultural da Bienal estará distribuída em três espaços: o Café Literário, a Arena Jovem e o Espaço Infantil, que recebem curadorias, respectivamente, dos especialistas Josélia Aguiar, Schneider Carpeggiani e Mira Silva. Este ano, os espaços estão ainda mais amplos, para que mais pessoas possam aproveitar as atividades e de forma confortável.

A Arena Jovem terá 440m² e capacidade para acomodar 425 pessoas sentadas. Já o Café Literário praticamente dobrou de tamanho, em comparação com a edição 2022 da Bienal, passando de 200m² para 375m² e capacidade para 300 lugares. Já o Espaço Infantil aumentou de 200m² para 315m², também em relação à edição anterior. Essas mudanças foram frutos de solicitações do próprio público baiano.

Café Literário

Cartão de visitas da Bienal, o Café Literário levará à plateia, diariamente, discussões de temas que são caros à sociedade e se cruzam com a literatura, sempre com o intuito de estimular propostas de soluções ao desenvolvimento. A violência urbana e a segurança pública; a escassez de tempo da vida contemporânea; o racismo; a heteronormatividade; a tradição oral de culturas ancestrais indígenas e afro-brasileiras são algumas dessas temáticas.

Entre os nomes confirmados para essas conversas estão figuras de peso, como o consagrado autor baiano Itamar Vieira Jr, que lotou o espaço na edição passada; o escritor e conferencista Kaká Werá, fundador do Instituto Arapoty e membro da rede Ashoka de Empreendedores Sociais; Scholastique Mukasonga, escritora tutsi ruandesa, sobrevivente dos massacres da década de 1990; Vovô do Ilê, patrimônio vivo da cultura de origem africana no Brasil e criador da Associação Cultural Bloco Carnavalesco Ilê Aiyê; Christian Dunker, pesquisador do conceito de patologia do social no contexto brasileiro; Glicéria Tupinambá, artista e liderança indígena.

A curadoria do Café Literário ficou a cargo da jornalista e escritora de Salvador Josélia Aguiar, que fez sua estreia como autora com a obra Jorge Amado – Uma biografia (Todavia), vencedora do prêmio Jabuti, em 2019. “Pensar a curadoria do Café Literário é pensar dentro de uma lógica transversal. Estamos falando sobre arte em geral. Literatura, música, cinema, cultura oral, cultura popular e muito mais atravessam o conteúdo do espaço e do próprio evento”, explica ela, ao descrever o trabalho de escolha dos temas e dos convidados para o Café.

Arena Jovem

Maior palco da Bienal do Livro Bahia, a Arena Jovem levará ao Centro de Convenções Salvador uma programação diversa que transita pelo pulsante universo dos adolescentes e adultos. O curador do espaço é Schneider Carpeggiani, jornalista, editor e doutor em Teoria Literária. “A importância da Arena está em apresentar conteúdos que proponham reflexões sobre como a leitura nos torna cidadãos”, destaca ele. A grade de atrações contará com nomes potentes da literatura e da cultura pop.

Entre os convidados está o autor internacional Abdi Nazemian. Iraniano-americano, Nazemian publicou cinco romances, incluindo Tipo uma história de amor e O legado de Chandler. Sua obra mais recente, A luz brilha somente agora, foi a vencedora do prêmio Stonewall de 2024, da American Library Association. Por seu trabalho, ele também ganhou o Prêmio Literário Lambda. Os livros foram publicados no Brasil pela HarperCollins.

Além dele, também estarão presentes nomes da literatura brasileira, como Raphael Montes, Thalita Rebouças, Pedro Rhuas, Tatiana Amaral, Sue Hecker, Socorro Acioli, Paula Pimenta, Clara Alves e Elayne Baeta. Nomes como as cantoras Daniela Mercury e Zélia Duncan, o artista digital Pedro Vinicio, a influenciadora Lumena Aleluia, a apresentadora Rita Batista, o quadrinista André Dahmer e a atriz Bruna Lombardi também estão confirmados.

Espaço Infantil

Com o propósito de estimular a imaginação, a criatividade e o encantamento das crianças que visitarão a Bienal do Livro Bahia, o espaço infantil foi batizado de Janelas Encantadas. A programação ampliará o conceito do livro para o campo das multilinguagens, fazendo uso de contação de histórias, parlendas e apresentação de autores e autoras, além de atividades como teatro, música e mágica. Entre as atrações confirmadas estão Emília Nunez, Lázaro Ramos, Mágico Mingau, Lorena Ribeiro, Raí Santana e o Grupo Ereotá.

Projeto do espaço infantil, denominado Janelas Encantadas | © GL Events

Projeto do espaço infantil, denominado Janelas Encantadas | © GL Events

O Janelas Encantadas terá uma cenografia interativa e cuidadosamente pensada para o público infantil, de modo que ele possa exercer a infância com plenitude: lendo, desenhando, criando, interagindo com as atrações artísticas e compartilhando os seus saberes com outras crianças. Tanto a cenografia interativa quanto a programação artística foram projetadas com base na diversidade e nas especificidades locais, dada a importância de as crianças conseguirem se reconhecer nas atividades e nos elementos que compõem a área.

“É muito importante que elas, as crianças, se vejam representadas e que se sintam pertencentes ao espaço, envolvidas, afetadas e acolhidas”, afirma Mira Silva, curadora do Espaço Infantil. O objetivo, assim, é que cada criança tenha, na Bienal, uma experiência que a deixe ainda mais encantada pelos livros, suas narrativas e seus autores e autoras.

PROGRAMAÇÃO OFICIAL COMPLETA BIENAL DO LIVRO BAHIA 2024

*Programação sujeita a alteração sem aviso prévio

  • SEXTA-FEIRA | 26/04

Infantil | 10h30 | Janelas Encantadas: Histórias que a Bahia conta | Companhia de Teatro Griô

Infantil | 11h30 | Entre páginas: Que charada esconde a bicharada – Volume III | Renata Fernandes

Infantil | 12h30 | Projeto Caminhos da leitura | Fundação Gregório de Matos apresenta: Boca de Cena | História de Raíz

Infantil | 14h30 | Entre páginas: Histórias Afrofantásticas | Marcos Cajé Infantil | 15h30 | Era uma vez: Lenda do boi Bumbá | Leticia Paulina

Café Literário | 16h00 | Qual Bahia? | Itamar Vieira Jr. e Luciany Aparecida | Mediação Edma Góis

Assim como aconteceu em 2022, a literatura baiana tem destaque especial na programação do Café Literário da Bienal do Livro da Bahia, a fim de que autores e autoras de estilos e gerações distintas apresentem seus projetos aos leitores. Criação de personagens, reconhecimento de territórios, busca de questões da vida particular e social, a constituição de um olhar autoral sobre o mundo: nesta primeira parte do Especial Literatura Baiana, reúnem-se Itamar Vieira Junior, hoje best-seller internacional, com obras como Torto arado; e Luciany Aparecida, que trabalha com vários gêneros, entre os quais o romance, como o recente Mata doce.

Infantil | 17h00 | Histórias em Cena | Coletivo Duo

Café Literário | 18h00 | Quais baianos? | Aldri Anunciação, Clarysse Lyra e Jorge Augusto | Mediação: Kátia Borges

Assim como aconteceu em 2022, a literatura baiana tem destaque especial na programação do Café Literário da Bienal do Livro da Bahia, a fim de que autores e autoras de estilos e gerações distintas apresentem seus projetos aos leitores. Criação de personagens, reconhecimento de territórios, busca de questões da vida particular e social, a constituição de um olhar autoral sobre o mundo: nesta segunda parte do Especial Literatura Baiana, reúnem-se Aldri Anunciação, de trajetória múltipla na literatura, teatro e audiovisual, colecionando sucessos como Namíbia, não!; Clarisse Lyra, poeta, professora e tradutora, autora de Tanto tempo para aprender a escrever um poema com hortênsias; e Jorge Augusto, poeta e professor, que publica o novíssimo Muvuca, e que, entre outras atividades, compõe a direção do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (ITB).

Arena Jovem | 19h00 | A gente se encontra em Salvador 1 | Lavínia Rocha, Nath Finanças e Nega Fyah | Mediação: Amanda Julieta

Durante a Bienal do Livro da Bahia, teremos as seções especiais “A gente se encontra em Salvador”, que irão transformar a capital baiana num QG para reunir escritores e influencers para trocas de experiências sobre os temas mais quentes e atuais. Na abertura da Arena Jovem, a primeira dessas seções, trazendo as influencers e escritoras Nega Fyah, poeta e produtora e um dos grandes nomes do slam baiano, Nath Finanças, que ganhou notoriedade por falar sobre educação econômica para as classes C e D, e Lavínia Rocha, escritora e professora de história, que irão discutir sobre autocuidado, educação, protagonismo e feminismo negro.

  • SÁBADO | 27/04

Infantil | 11h00 | Entre páginas | Kiussam de Oliveira

Arena Jovem | 11h00 | Por trás de todo malvado, existe alguém que tentou lhe fazer sorrir | André Dahmer e Pedro Vinício | Mediação: João Mendes

Uma conversa sobre o humor (e o mau humor) e os desenhos que contam os tempos em que vivemos, com as presenças de André Dahmer e Pedro Vinício. André Dahmer é hoje um dos maiores nomes dos quadrinhos nacionais e acaba de lançar, pela Companhia das Letras, um apanhado das suas tirinhas mais recentes, “Quadrinhos dos anos 20”, que confrontam os problemas cotidianos diante dos exageros do capitalismo e das redes sociais. Autor da Cobogó, Pedro Vinício é um sucesso em seu perfil no Instagram, com seus desenhos que ironizam nossas agruras do dia a dia. Um encontro de gerações do humor nacional, que deve dar o que falar.

Infantil | 12h00 | Projeto Caminhos da Leitura | Fundação Gregório de Matos apresenta: Poesia para Bebês | Denise Bela

Café Literário | 12h00 | Livros e Liberdade | Lívia Natália e Jeferson Tenório | Mediação: Flávio Avelino

Livros ampliam a democracia, e são os primeiros a causar desconforto quando ela está em risco. O cerceamento da liberdade de expressão e controle de conteúdo em obras das mais diversas, inclusive com sua retirada de prateleiras e projetos, têm acontecido com maior frequencia nos últimos anos no país. Nesta conversa, temos Livia Natália, poeta baiana, cujo poema Quadrilha foi censurado em outdoors em Ilhéus, em 2016, por trazer à tona a violência policial contra populações negras; e Jeferson Tenório, escritor gaúcho, cujo O avesso da pele foi retirado nas últimas semanas de escolas em Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul.

Arena Jovem | 13h00 | As nossas favs | Thalita Rebouças e Paula Pimenta | Mediação: Lorena Ribeiro

A expressão “fav” é das mais usadas nas redes sociais na hora de eleger quem são as queridinhas do público. E, na Bienal da Bahia, uma dupla de “favs” gigantes irá se encontrar em grande estilo. Thalita Rebouças e Paula Pimenta, duas das maiores autoras de literatura infantojuvenil do Brasil, estarão juntas num bate-papo especial, que deve monopolizar gerações de leitores.

Café Literário | 14h00 | O desafio das ruas | Bruno Paes Manso e Denise Carrascosa | Mediação: André Uzêda

Da segurança pública à construção de estratégias para inserção social, o debate sobre violência urbana requer um conjunto de políticas públicas e o olhar atento às populações em situação de vulnerabilidade. Nesta conversa, está, de um lado, Bruno Paes Manso, jornalista e pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da USP, autor de livros premiados sobre o crime organizado em São Paulo e no Rio, entre os quais A república das milícias e A fé e o fuzil; e Denise Carrascosa, feminista e ativista anti-prisional, doutora em crítica literária e professora da UFBa, autora de, entre outros, Cartografias da subalternidade e Técnicas e políticas de si – literatura e prisão no Brasil pós-Carandiru.

Infantil | 14h30 | Entre páginas: Moringa na Ginga | Ana Fátima

Arena Jovem | 15h00 | Somos mais fortes junt@s | Clara Alves e Deko Lipe | Mediação: Roberta Gurriti

O público que frequenta a Bienal do Livro da Bahia adora a série Heartstopper, da escritora britânica Alice Oseman. E, claro, que esse universo não ficaria de fora dessa edição. Para isso, armamos uma conversa de como a série Heartstopper tem influenciado toda uma geração de novos autores e leitores. E, para discutir a força do livro, dois nomes trocarão experiências com o público sobre a força das criações de Alice Oseman. São eles, Clara Alves, autora do sucesso Conectadas, e Deko Lipe. Além disso, esse momento da Bienal terá uma surpresa especial para o público. Não há como perder.

Infantil | 15h40 | Era uma vez: Cesária, a contadora de causos… | Helena Nascimento

Café Literário | 16h00 | Trilhos Urbanos | Christian Dunker e Natalia Timermam

O tempo escasso, os múltiplos papéis sociais, os afetos difíceis, a experiência de tantos lutos pós-pandemia: a vida contemporânea tem apresentado cada vez mais desafios, enquanto a literatura e a psicanálise contribuem para a reflexão tanto das aflições quanto das esperanças possíveis. Nesta conversa, juntam-se o psicanalista Christian Dunker, com seu trabalho fabuloso por meio de livros e vídeos em que aproxima o público em geral de diversos temas complexos, e Natália Timerman, escritora que também tem formação em psiquiatria, autoras de obras de sucesso recentes que abordam questões como essas, entre as quais Copo vazio As pequenas chances.

Infantil | 17h00 | Histórias Cantadas: Mariar: um mar de poesia | Nayline Santos e Emillie Lapa

Arena Jovem | 17h00 | A gente se encontra em Salvador 2 | Maíra Azevedo (Tia Má) e Thalita Rebouças | Mediação: Mariana Lins

O sábado termina com um encontro especial da segunda edição da seção “A gente se encontra em Salvador”. Dessa vez, teremos a troca de experiências entre Thalita Rebouças e Maíra Azevedo, A Tia Má. As duas conversam sobre as exigências da perfeição estética, do corre por uma juventude eterna e por uma maternidade idealizada e do perigo das relações tóxicas.

Infantil | 18h00 | A árvore mais sabida do mundo | Mira Silva

Café Literário | 18h00 | Entre afetos e lutas | Scholastique Mukasonga | Mediação: Denny Fingergut

De origem ruandesa e hoje radicada na França, Scholastique Mukasonga tem cativado o mundo – e o Brasil – ao recontar a história de acontecimentos extremamente difíceis de seu país: o período colonial e, depois, os conflitos étnicos que vitimaram parte da população, entre os quais parte numerosa de sua família. Uma sobrevivente do genocídio de 1994 – este ano, completam-se três décadas daquele terrível episódio da história do mundo –, ela constrói sua literatura, que tem recebido diversos prêmios, numa combinação de oralidade, memória e invenção, contribuindo para que possamos repensar a própria ideia de humanidade.

  • DOMINGO | 28/04

Infantil | 11h00 | Era uma vez | Ivana Luckesi

Arena Jovem | 11h00 | A arte de cometer um crime perfeito | Raphael Montes | Mediação: Anderson Shon

O escritor Raphael Montes é um queridinho do público baiano e, claro, que precisava retornar à Bienal da Bahia. Autor do livro que deu origem à série Bom dia, Verônica, Montes chega à Bienal para contar para o público um pouco do segredo das suas criações. Irá discutir como elabora suas tramas de suspense mirabolantes, como é o caso do seu novo romance Uma família feliz.

Infantil | 12h00 | Projeto Caminhos da Leitura | Fundação Gregório de Matos apresenta: Eu vim da Bahia Mirim | Grupo Currupio

Café Literário | 12h00 | Cidadãos | Walter Fraga Filho e Wlamyra Albuquerque | Mediação: Simone Ribeiro

Os debates atuais a partir de um olhar histórico, indo da construção de uma cidadania negra no pós-abolição às lutas em defesa da igualdade de raça e gênero, em diferentes instâncias culturais e políticas. Tendo a Bahia como epicentro, reúnem-se nesta conversa a historiadora Wlamyra Albuquerque, professora da UFBa com passagens como pesquisadora em universidades estrangeiras, autora de, entre outros, O jogo da dissimulação: abolição e cidadania negra no Brasil Experiências da emancipação; ao seu lado, Walter Fraga Filho, também historiador e professor da Universidade Federal do Recôncavo, autor de obras como Encruzilhadas da liberdade: histórias de escravos e libertos na Bahia, 1870-1910 e do recente Longe, muito longe – Manoel Benício dos Passos, um capoeira no ativismo do pós-abolição.

Arena Jovem | 13h00 | Aquela história que me pegou de jeito… | Tatiana Amaral e Sue Hecker | Medicação: Mariana Lins

Como tratar de sexo na literatura, num tempo em que parece que imagens sexuais estão nos cercando por todos os lados? E em plena discussão sobre censura dos livros? Para responder a essa questão, teremos uma conversa sobre a literatura hot hoje no Brasil, com as escritoras Tatiana Amaral e Sue Hecker. Sue, inclusive, teve o seu O lado bom de ser traída transformado em série pela Netflix. E Tatiana irá discutir ainda o seu romance O professor e falará como usa as redes sociais para divulgar seu trabalho. Uma conversa que promete esquentar o clima da Bienal.

Café Literário | 14h00 | Cajus & Cajives | Juliana Ribeiro e Márcio Meirelles | Mediação: André Uzêda

Inventiva, repleta de duplos sentidos e deboches, a linguagem baiana das ruas é uma forma de ver e estar no mundo, fazendo graça e questionando sistemas e poderes – com seu quinhão, também, de discriminação e preconceitos. Esse falar cotidiano de Salvador ou de regiões baianas tem sido material de criação para artistas e autores de diversos campos artísticos, atravessando fronteiras. Nesta conversa, reúnem-se Márcio Meirelles, dramaturgo, diretor teatral e gestor cultural, que com o Bando de Teatro Olodum fez o léxico e a prosódia do Pelourinho se tornarem célebres em projetos como “Ó paí ó”; e a cantora, compositora e historiadora Juliana Ribeiro, que cria e reúne um repertório baseado tanto em inovações e olhar crítico de mulher e negra, quanto de ritmos e canções calcados na tradição popular.

Infantil | 14h30 | Histórias Cantadas: Da raiz do cabelo até a ponta do pé | Emilia Nuñez e Grupo Ciranda

Arena Jovem | 15h00 | A gente se encontra em Salvador 3 | Aline Bei e Mariana Carrara | Mediação: Mariana Paiva

A programação da Arena Jovem de domingo da Bienal do Livro da Bahia terá a última seção da série “A gente se encontra em Salvador”. Para isso, teremos uma conversa entre as escritoras Aline Bei e Mariana Carrara, dois dos mais novos e potentes talentos da literatura brasileira. Aline é autora dos best-sellers O peso do pássaro morto e A coreografia do adeus, e Mariana ganhou a última edição do Prêmio São Paulo de Literatura por Não fossem as sílabas de sábado. Uma conversa que irá mostrar a força da nova literatura brasileira.

Infantil | 15h40 | Entre páginas | Alessandro Marimpietre e Estevan Vivaldi

Café Literário | 16h00 | Tudo sobre o amor | Carla Akotirene e Alexandre Vidal Porto | Mediação: Franklin Carvalho

Tomando emprestado o título cativante de bell hooks – que assina assim mesmo, com minúsculas –, esta pretende ser uma conversa sobre afetos possíveis em tempos de discussão ampla de questões como heteronormatividade e racismo. De um lado, Alexandre Vidal Porto tem publicado romances em que aborda escolhas e destinos a partir de identidades de gênero e orientações sexuais. O mais recente, O sodomita, se baseia numa história real que se passa na Bahia no tempo da inquisição. De outro, temos Carla Akotirene, feminista negra com produção intelectual voltada à interseccionalidade, autora de obras como O que é interseccionalidade?Ó pa í, prezada! Racismo e sexismo institucionais e o mais recente É fragrante fojado dôtor vossa excelência.

Infantil | 16h50 | Era uma vez | O divertido glossário da Jana | Lorena Ribeiro

Arena Jovem | 17h00 | Minha vida daria um meme | Júlio Emílio e Lumena Aleluia | Mediação: Caio Amaral Cruz

Um debate sobre o peso de ser influencer e as possibilidades de pensarmos um guia para lidar com os tempos em que tudo pode virar um meme, com as opiniões de Júlio Emílio, um dos idealizadores da página de Instagram Saquinho de Lixo, e da Lumena Aleluia, psicóloga, influencer e ex-BBB. Será uma conversa sobre o que é virar assunto em todas as rodas de discussão e de como fazer o assunto virar o prato do dia nas redes sociais e, claro, as consequências de viver em meio a todo esse turbilhão.

Infantil | 18h20 | Entre páginas | O Pequeno Príncipe das Águas e a Terrível Baleia Branca | Ricardo Ishmael

Café Literário | 18h00 | A memória do mundo | Glicéria Tupinambá e Tanira Fontuora

Gantois e o povo tupinambá estão presentes nesta conversa, que vai girar em torno da tradição oral de culturas ancestrais, bem como da difusão desses mesmos saberes para a construção da contemporaneidade. Após pesquisa exaustiva que a fez correr o mundo visitando acervos e museus, a artista visual Glicéria Tupinambá – também conhecida como Célia Tupinambá – refez o Manto Tupinambá, tradição que tinha se perdido durante séculos devido à ação de colonizadores. Tanira Fontoura, historiadora dedicada ao registro de memórias e patrimônios culturais baianos, também iniciada no candomblé, representa nesta conversa a autoria coletiva de obras como Memorial Mãe Menininha do Gantois: seleta do acervo e Awon Ona Jagun, com as memórias de mãe Carmen, do Gantois.

  • SEGUNDA-FEIRA | 29/04

Infantil | 10h00 | Histórias em cena | A Gazeta do Palhaço – Volume II | Grupo Ereotá

Arena Jovem | 11h00 | A História e as histórias por trás de As aventuras de Mike | Gabriel Dearo e Manu Digilio | Mediação: Deko Lipe

Para abrir a segunda-feira da Bienal do Livro da Bahia, convidamos os autores por trás da série de sucesso As aventuras de Mike, Gabriel Dearo e Manu Digilio, para que falam sobre como criaram os seus personagens, que reviraram em seus livros a ideia do que significa ser popular na escola e com os amigos. O que fazer quando nossa ideia de diversão parece bater de frente com as expectativas? E o que significa ser popular? Um encontro que promete agitar a imaginação da garotada.

Infantil | 11h30 | Entre páginas | Entendeu ou quer que desenhe? | Andé Neves

Infantil | 14h00 | Entre páginas: Anjo de Barro | Ionã Scarante

Café Literário | 14h00 | As imagens das letras | Eris Beatriz, Hugo Canuto e Igor Souza

A SECULT- PMS, através da Fundação Gregório de Mattos, traz um papo animado para a Bienal Bahia com os profissionais e artistas que fazem traduções de textos e poesias com seus desenhos. Será um papo ilustrado com esses importantes profissionais da produção dos livros, os ILUSTRADORES.

Infantil | 15h40 | Era uma vez | A árvore de Cíntia | Raí Santana

Arena Jovem | 15h00 | As @ que marcam nossas leituras | Tiago Valente, Patrick Torres e Babi Dewet | Mediação: Roberta Gurriti

A leitura pode ser o mais solitário dos hábitos, e talvez esse seja esse um dos seus charmes. No entanto, chegar a um livro, descobrir um autor, muitas vezes, é um processo que precisa de um “empurrãozinho”. Como é a vida de gente que trabalha influenciando a cabeça dos novos leitores? Para responder a essa pergunta, teremos uma conversa com o influencer Tiago Valente e com os escritores (e também influencers) Patrick Torres e Babi Dewet, que falam das suas estratégias para incentivar a leitura pelas redes sociais e revelam os livros que fazem a cabeça dos leitores.

Infantil | 16h30 | Projetos Caminhos da Leitura | Fundação Gregório de Matos apresenta: Mini Recital Maria Felipa | Bonde da Calu

Café Literário | 18h00 | Banto & Iorubá | Glideci Leite e Tiganá Santana

As culturas banto e iorubá não somente inspiram criações artísticas brasileiras, como estão na base de nossa visão de mundo. Esta conversa gira em torno de cosmovisões, de artistas e intelectuais que construíram esse repertório e de como essas contribuições têm sido revalorizadas em diferentes instâncias, em curadorias e na universidade. Reúnem-se nesta conversa o escritor e professor da Uneb Gildeci Leite, autor de obras como A Casa do mistério e do recente Babá Alapalá, e que se dedica a pesquisas sobre baianidades, afro-baianidades e literatura de axé; e Tiganá Santana, cantor, compositor, violonista e poeta brasileiro, cujas investigações voltam-se, principalmente, para as línguas, artes e cosmologias afrodiaspóricas.

Arena Jovem | 19h00 | O sol da liberdade – O universo que Daniela Mercury criou para nós | Daniela Mercury | Mediação: Bruno Brasil

Um dos grandes nomes da música brasileira, Daniela Mercury, comemora em 2024 os seus 40 anos de carreira. Rainha da axé-music e diva da MPB, Daniela Mercury discute nessa seção especial o seu trabalho como compositora e produtora de uma obra que colocou o Brasil de cabeça para baixo e rompeu fronteiras. Do swing da cor ao canto que ouvimos pelas ruas das cidades, passando por sua relação com a música eletrônica e com os ritmos tradicionais brasileiros, teremos aqui a chance de conhecer melhor o trabalho gerado por um nome sempre inquieto da nossa canção popular.

  • TERÇA-FEIRA | 30/04

Infantil | 10h00 | Entre páginas | Tanila Amorim

Infantil | 11h00 | Espetáculo de Mágica | Magico Moura

Arena Jovem | 11h00 | Autocuidado, afeto e outros gatilhos | Larissa Siriani e Igor Pires | Mediação: Schneider Carpeggiani

Até que ponto a literatura é um caminho para a cura, tanto para quem escreve quanto para quem lê? Essas são perguntas que marcam as obras de Larissa Siriani e de Igor Pires. Larissa Siriani é autora de Para Ana, com amor, romance sobre transtornos alimentares e autoimagem. Jornalista, Igor Pires é o criador da marca Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente, sucesso nas redes sociais, e autor do livro Textos para tocar cicatrizes, que revela sua transformação emocional durante a pandemia de Covid-19. Será um debate que promete emocionar o público diante do que pode fazer, e transformar, a literatura.

Infantil | 13h00 | Projetos Caminhos da Leitura | Fundação Gregório de Matos apresenta: As Aventuras e travessuras no 2 de Julho | Palhaço Tizu

Infantil | 14h00 | Entre páginas: Quem quer brincar comigo? | Tino Freitas

Café Literário | 14h00 | Autores Selo João Ubaldo Ano IV | Amós Santos, Breno Fernandes, Cláudio Rafael Souza, Marina Serra, Ricardo Sangiovanni, Saulo Dourado e Vânia Neri

O Selo Literário João Ubaldo Ribeiro está em sua 4ª edição. Foi instituído por um Decreto Municipal em 2014, o qual incumbe ao Poder Público garantir a todos o pleno acesso às fontes da cultura, apoiando e incentivando a produção, valorização e difusão das manifestações literárias.

Infantil | 15h00 | Era uma vez: Katendê e o novo rei | Mario Omar

Arena Jovem | 15h00 | O relógio do juízo final | Anderson Shon e Stefano Volp | Mediação: Lorena Ribeiro

A expressão “relógio do juízo final” é uma metáfora que simboliza o quão próximo a humanidade está da própria destruição. É com essa perspectiva que iremos promover esse debate sobre como as distopias e o afrofuturismos nos ajudam a encontrar formas de pensar e, quem sabe, adiar o fim do mundo. Para isso, iremos contar com as presenças dos escritores Anderson Shon e Stefano Volp, que fazem de suas literaturas observatórios das crises e esperanças que enfrentamos.

Café Literário | 16h00 | Visões do Nordeste | Claudia Cavalvanti, Michelliny Verunschk e Stênio Gardel | Mediação: Tatiana Pequeno

A literatura brasileira vive um grande momento de renovação, e o Nordeste tem se revelado por meio de autores e autoras de gêneros e perspectivas diversas. Nesta conversa, reunimos três nomes nordestinos – de fora da Bahia – a fim de conhecer as paisagens e personagens que estão trazendo à tona. Duas são de Pernambuco, um é do Ceará. Claudia Cavalcanti é autora de, entre outros, Avenida Beberibe. Micheliny Verunsck, premiada com Oceanos e Jabuti, acaba de lançar Caminhando com os mortos. De Stênio Gardel é A palavra que resta, vencedor do prestigioso National Book Award, no ano passado. Nas histórias, despontam temas como analfabetismo, homofobia, intolerância e doutrinação religiosa, luta pela sobrevivência, memória, sonho e política.

Infantil | 16h30 | Histórias Cantadas | Família que brinca

Arena Jovem | 17h00 | Divinos e maravilhosos | Socorro Acioli e Ian Fraser | Mediação: Lorena Ribeiro

A fé e a religiosidade não poderiam ficar de fora da Bienal da Bahia. Assim, teremos uma conversa sobre as tecnologias da fé, para pensarmos o Nordeste e o Brasil, com Socorro Acioli e Ian Fraser. Socorro é autora do best-seller A cabeça do santo e acaba de lançar o romance Oração para desaparecer, que já está se mostrando um dos grandes livros do momento do Brasil. O baiano Ian Fraser irá discutir o universo maravilhoso presente no seu romance recente A vida e as mortes de Severino Olho de Dendê.

Café Literário | 18h00 | Acontece que eu sou baiano | Paloma Amado e Alice Caymmi | Mediação: Marielson Carvalho

Um dos mais importantes nomes da história da música brasileira, Dorival Caymmi foi também grande difusor de um jeito de ser e viver baianos, enaltecendo sua doçura e humanidade, valorizando as coisas simples e a experiência do tempo. Na data em que completaria 110 anos, escutaremos por meio de Paloma Amado a bela história de amizade e parceria artístico-cultural entre o compositor e outro baiano ilustre, o romancista Jorge Amado. De outra geração, Alice Caymmi, que promete ilustrar sua fala também com canções, vai contar sobre a convivência com o avô e o que fica de seu legado não somente entre família, como para todo o país.

Arena Jovem | 19h00 | Por novas histórias de amor | Abdi Nazemian, Pedro Rhuas e Vanessa Reis | Mediação: Gabriela Almeida

Quais são as histórias de amor que precisamos contar nesse momento em que vivemos, quando tanto discutimos ideias de inclusão das minorias políticas? Para pensarmos a importâncias de narrar essas histórias de amor urgentes, convidamos os escritores Abdi Nazemian, Pedro Rhuas e Vanessa Reis, para que troquem experiências de suas obras com o público. Um encontro que promete emocionar!

  • QUARTA-FEIRA | 01/05

Infantil | 11h00 | Entre páginas | Lázaro Ramos

Arena Jovem | 11h00 | A insustentável leveza do ser | Bruna Lombardi e Rita Barista | Mediação: Gabriela Almeida

O que fazer com um coração partido? E mais: o que fazer nesses tempos em que corremos tanto, para tantos lugares, sem nem conseguir respirar? O que fazer com o coração nesses tempos tão loucos? São algumas das questões que serão levantadas nesse encontro das autoras Bruna Lombardi e Rita Batista, que abre a programação do último dia da Bienal da Bahia. Também atriz, Bruna lança seu novo livro de crônicas Manual para corações machucados, marcando um reencontro com a sua verve lírica. Já Rita, amada pelo público por seu trabalho como apresentadora, irá debater seu novíssimo livro A vida é um presente – Mantras para o seu dia a dia.

Infantil | 12h00 | Projetos Caminhos da Leitura | Fundação Gregório de Matos apresenta: Biblioterapia

Infantil | 14h00 | Entre páginas | Kaka Werá

Infantil | 15h00 | Era uma vez | Danielle Andrade

Arena Jovem | 15h00 | A história nos transforma em outras | Heloisa M. Starling e Zélia Duncan | Mediação: Edma Góis

Parece que, já há alguns anos, vivemos num sem-fim de tempos históricos, com acontecimentos importantes tomando o nosso dia a dia. E, para lidarmos com tudo isso, é preciso saber a melhor forma de narrar essa história, ou melhor: essas histórias. Essa será a discussão que a historiadora Heloisa M. Starling e a cantora e autora Zélia Duncan irão travar na Bienal do Livro da Bahia. Heloisa falará das revelações surpreendentes que traz o seu livro sobre os 60 anos do golpe de 64, A máquina do golpe. Já Zélia, irá tratar tanto do seu novo álbum, Sete mulheres pela independência do Brasil, em que transformou em letra e música as vidas de personagens reais que lutaram por um país independente, e, claro, discutirá o seu livro Benditas coisas que eu não sei, em que compartilha memórias da sua trajetória de sucesso.

Infantil | 16h00 | Era uma vez | Saluá Chequer

Café Literário | 16h00 | Um Brasil para brasileiros | Kaka Werá e Joice Berth | Mediação: Suzane Lima Costa

Ativismo, produção intelectual em diversos campos – do ambientalismo à ciência, da história ao direito à cidade – e articulação em instâncias públicas têm contribuído, pouco a pouco, para mudar a paisagem social brasileira, com vistas a obtermos mais equidade de gênero e raça. Juntam-se nesta conversa Kaka Werá, escritor, ambientalista e conferencista indígena brasileiro do povo tapuia, autor de obras como A terra dos mil povos O Trovão e o Vento: Um Caminho de Evolução pelo Xamanismo Tupi-Guarani; e Joice Berth, arquiteta e urbanista, curadora e pesquisadora de questões relativas ao direito à cidade, que publicou obras como O que é empoderamento e do recente Se a cidade fosse nossa.

Arena Jovem | 17h00 | O livro que me fez leitor | Adriel Bispo, Elayne Baeta, Pedro Rhuas e Socorro Acioli | Mediação: Maria Dolores Rodriguez

Teremos um encontro bastante especial para fechar a programação da Bienal do Livro da Bahia. Todo mundo tem um livro que despertou sua relação com a literatura, o livro que gerou o grau zero do leitor. E quais seriam os livros de alguns dos autores? Para responder, reunimos um time de escritores, para que dividam suas experiências como leitores com o público.

Infantil | 17h30 | Histórias Cantadas: Espetáculo de Brincadeira | Grupo Cadeiradebrin

Café Literário | 18h00 | O mais belo dos belos – Ilê Aiye faz 50 anos | Vovô Ilê e Luciana da Cruz Brito | Mediação: Alex Simões

O pioneiro dos blocos afro, Ilê Aiyê construiu uma trajetória de força artística e social a partir do bairro da Liberdade, em Salvador, que se tornou referência internacional. Nascido há meio século, na efervescência de movimentos como o americano Black is beautiful e de ressonância da black music, contribuiu para fortalecer as lutas por igualdade racial não somente na Bahia, como no Brasil, introduzindo em sua comunidade, também pioneiramente, conhecimentos de estética, história e política numa perspectiva afrodiaspórica. Numa homenagem à passagem desta data, a mesa de encerramento reúne Antonio Carlos dos Santos, o Vovô do Ilê, seu fundador, e a históriadora Luciana da Cruz Brito, professora e articulista, que estuda as trocas raciais entre Brasil e Estados Unidos, também ela uma das que já brincou carnaval no Ilê Aiyê.

FONTE: PUBLISHNEWS

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