Na próxima quinta-feira (19), começam os três dias de programação da segunda edição da Feira de Livro e Literatura de Diadema (FLID). Com renomados nomes da Literatura confirmados, como Djamila Ribeiro (filósofa), Cristino Wapichana (compositor indígena) e Amara Moira (da comunidade LGBTQIA+), o evento celebra a cultura junto também à exposição de diversas editoras que fomentarão o comércio e a leitura regional.
O ponto de encontro para debate, conferências, oficinas, exposições e lançamentos de livros com sessões de autógrafos será a Rua Graciosa, 300, onde se concentra o Centro Cultural Diadema (Espaço Cândido Portinari, Biblioteca Central,Teatro Clara Nunes e área externa).
PRIMEIRO DIA
Na quinta-feira (19), os portões abrem às 9h, com o corte de fita inaugural da feira. E, mais tarde, às 15h, é a vez do público recepcionar e interagir com o contador de histórias e palestrante de temáticas indígenas, Cristiano Wapichana [palco central].
Já às 18h30 será possível apreciar jazz contemporâneo com as bandas de alunas da Casa da Música de Diadema [palco externo].
Para encerrar a estreia da edição, às 20h, a mediação será com a filósofa e feminista negra Djamila Rineiro, diante de temas como racismo estrutural e ativismo [Teatro Clara Nunes). Para este evento em específico, a organização solicita a retirada de ingressos 1 hora antes na FLID.
SEXTA-FEIRA
No dia seguinte (20), aproveitando a área externa da feira, estarão presentes algumas espécies de animais vivos (e outras em conserva, como cobras e sapos) para conscientização e introdução do tema preservação por educadores ambientais do Borboletário municipal.
O destaque do dia estará, entretanto, no palco central, para o lançamento de obras escritas na cidade e imediações às 19h.
Vale ressaltar também outra atração do dia, na Biblioteca Central: a conversa prevista para às 14h com o escritor José Roberto Torero (jornalista e vencedor de um Prêmio Jabuti na categoria romance) e o ilustrador infantojuvenil Ivo Minkovicius sobre narrativas criativas.
EM DESPEDIDA
Em cima dos pilares do autoconhecimento, força e meditação, o espaço do palco externo receberá às 9h30 um aulão de Ioga para iniciar a programação de encerramento da FLID. Pouco tempo após, às 10h, no mesmo espaço a pauta da vez será a negritude e os quadrinhos com os cartunistas Marcelo D”Salete e Alex Mir.
Às 13h30, será hora de conferir com o poeta Moreira de Acopiara a tradição cordelista como manifestação do Nordeste e de impacto a todo País [palco externo]. Além disso, na linha de interatividade, a Biblioteca Central a partir das 14h se transformará em um tabuleiro de tamanho real, com um jogo que detalha aos jogadores qual a trajetória em desafios e recursos necessários para tirar o projeto de escrita de um livro do imaginário, alcançando a publicação autoral da obra nos mais variados formatos.
Quanto à diversidade, é a vez de, às 17h, no Teatro Clara Nunes, haver o debate da literatura nacional diante do prisma LGBTQIA+ com a escritora Amara Moira, que é doutora em Teoria Literária pela Unicamp.
Nas horas finais da edição deste ano, às 18h30 ocorreram ainda as Batalhas DDMA, com oito MCs (mestres de cerimônia) que interagirão com versos em torno da resistência à marginalização social no palco externo. A atração precede o último ato da FLID, com o Slam das Minas às 19h30 em uma batalha poética com mulheres de diferentes localidades do Brasil.