Frente Parlamentar em Defesa do Livro, da Leitura e da Escrita é recriada na Câmara dos Deputados

O objetivo da frente, criada pela deputada Fernanda Melchionna, é propor, acompanhar e cobrar a implantação de leis já existentes que visam o fomento e democratização do livro e da leitura

Com mais de 200 assinaturas de parlamentares coletadas, a Frente Parlamentar em Defesa do Livro, da Leitura e da Escrita foi recriada na semana passada pela deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS).

Em seu primeiro mandato (2019-22), a deputada, que é bibliotecária, já havia criado a Frente. Com a mudança de legislatura, foi necessário coletar novamente assinaturas para que ela fosse recriada. O objetivo da frente é propor, acompanhar e cobrar a implantação de leis já existentes que visam o fomento e democratização do livro e da leitura, além de envolver atores sociais e entidades nacionais nessa luta.

“Dados apontam que apenas metade da população brasileira é leitora. E as políticas públicas que existem para impulsionar o livro não são totalmente efetivadas, como a Lei das Bibliotecas Escolares. A Frente foi recriada justamente para dar continuidade ao trabalho iniciado na última legislatura, que é cobrar que essas políticas sejam efetivas. Ainda mais depois de quatro anos de governo Bolsonaro, no qual o desmonte e retrocesso na área foram imensos. Agora cabe a nós reverter o quadro de calamidade deixado e avançar na democratização do livro como propulsor de debates e formador de cidadania”, afirma Fernanda, em nota.

Algumas das pautas prioritárias da Frente são a execução do Plano Nacional do Livro e da Leitura, o cumprimento da Lei Federal 12.244, que aperfeiçoa as bibliotecas escolares, a valorização das bibliotecas públicas e comunitárias, entre outras.

Em 2021, a deputada participou da Sabatina PublishNews, quando defendeu um orçamento permanente e efetivo e não sujeito a contingenciamento, para políticas públicas do livro, leitura e escrita. “Eu digo que temos que trabalhar juntos nessa redação. Não vai ser fácil aprovar, não tenho dúvidas. Mas temos que abrir esse debate, por que é algo que temos que almejar para o futuro”, argumentou.

Fonte: PublishNews

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